sexta-feira, 13 de maio de 2011

De Férias

O blog ficará sem atualização por 20 dias, pois estou de férias. Mas a enquete ficará no ar até dia 28 de maio. Podem votar.

terça-feira, 10 de maio de 2011

Sobre a enquete

Se você não concorda com nenhuma das respostas ao lado e faz outra coisa quando seu filho não quer comer, escreva aqui. Seu relato e sua dica são sempre muito importantes.

domingo, 8 de maio de 2011

Resultado da enquete: quando dar a chupeta para seu filho


Antes de dar o resultado da enquete, gostaria de falar um pouco sobre a história da chupeta. Vocês sabiam que a chupeta data de três mil anos, segundo escavações feitas na Itália, em Chipre e na Grécia? Elas apareceram na literatura médica em 1473 na Alemanha e eram feitas de linho trançado, na qual substâncias como mel, leite adocicado, conhaque, láudano e até mesmo sementes de papoula poderiam ser colocadas. Essas chupetas de pano eram amarradas ao berço ou ao cobertor ao invés de na roupa do bebê, como é mais comum atualmente. 
As babás do século XX demonstravam uma total antipatia pelo seu uso dizendo ser uma invenção do diabo para tentar as mães a causarem danos às suas crianças. Os “Livros sobre bebês” publicados entre 1930 e 1955 eram quase unânimes em condenar a chupeta como uma ameaça à saúde, uma causa de desfiguração da boca, de aftas e vários distúrbios digestivos. (Wikipédia).
E o que dizer da chupeta nos dias de hoje? Atualmente, numa casa em que há bebês ou criança pequena, encontraremos pelo menos uma. Antes mesmo de o bebê nascer, algumas mães fazem coleção delas, pois, na recusa de uma, há sempre uma outra para ser oferecida; outras, decididamente, não fazem questão delas, porque usarão de outros meios para tranquilizar o seu bebê. O fato é o seguinte: é quase unânime o uso da chupeta na tentativa de acalmar um bebê. Não é à toa que, em inglês, chupeta quer dizer pacifier (pacificador, apaziguador). Na nossa enquete, 50% responderam que dão a chupeta somente na hora de dormir; 20% sempre que a criança pede e 30% que nunca dão. 
Quando, então, dar a chupeta? Como não torná-la um hábito? Como fazer para tirá-la de vez?
São todas respostas muitos difíceis de serem respondidas, mas acho que o que sempre deve prevalecer é o bom-senso. Já ouvi casos de mãe que, por não conseguirem ouvir seu bebê chorar, ao primeiro sinal, dava-lhe a chupeta e insistia, uma, duas, três vezes, até que começasse a sugá-la, lançando mão, inclusive, do famoso funchicórea (10 vezes se fosse o caso); outras que, por comodidade ou porque não queriam pegar o bebê no colo, davam-lhe a chupeta; uma que confessou dar a chupeta para que o bebê não sentisse sua falta; e o caso mais surpreendente: "a chupeta não será minha rival" (essa se recusou terminantemente a dar a chupeta para seu filho).
Sabemos que a chupeta é sim um objeto tranquilizador e que ela pode fazer as vezes de um colinho, quando a mãe, realmente, encontra-se impossibilitada de pegar o bebê no colo ou de dar o seio ou a mamadeira naquele momento, e é assim que, ao meu sentir, ela deve ser utilizada, para que não se torne um hábito. Se a chupeta for dada a cada vez que o bebê começar a chorar ou a resmungar, ele estará sendo impedido de, por si só, descobrir e criar recursos para aplacar sua necessidade e de aprender a esperar (e aqui estou falando de um bebê com mais de 6 meses, que já pode se distrair com algum brinquedinho em seu berço, com algum som ou barulho, com seu próprio corpo etc...). 
Crianças de 3, 4, 5 anos.... não deveriam estar mais usando a chupeta, pois já estão com dentinhos e falando. A chupeta não só atrapalhará no correto aprendizado da fala como também numa boa dentição. Nesses casos, algum nível de ansiedade deve estar dificultando o seu abandono e somente vocês, papais e mamães, é quem poderão avaliar o que pode estar acontecendo e começar a assumir a responsabilidade de jogá-las fora. E aí, pode entrar a criatividade e a barganha. Pode ser que seu filho aceite na hora a tal troca e, no final do dia, comece a chorar pela sua "pepeta"; talvez ele chore "horas a fio" e você fique com dó. Mas, agora já não há mais volta (ele mesmo, junto contigo, já as colocaram num saco e as viram indo para o lixo. Não pode haver resquício delas e nem umazinha escondida em algum lugar). E não se preocupe, ele não ficará traumatizado, mesmo que, nesse momento, você esteja pensando o contrário. 
Lembre-se de que esse será um grande passo para seu filho a caminho da independência e do crescimento emocional.


Gravidez com saúde para você, mamãe e seu bebê.

Como lidar com a notícia de uma gravidez? Para aqueles que já a esperavam e para os que não a esperavam, estar grávida é um momento singular e traz muitas dúvidas, preocupações e inquietações. Após o nascimento, acompanhar o desenvolvimento de seu bebê, se adaptando a ele, não é tarefa fácil. É uma fase cheia de perguntas, necessidade de respostas e esclarecimentos. As avós, tias, outras mães e profissionais de saúde podem ser de estimável ajuda.
Há quem pense que esta fase fica para trás depois que o bebê cresce. Não. Há sempre recaídas e retrocessos, pois a vida de um Ser Humano que está crescendo é assim. Está sempre rumo à independência, segundo Donald Winnicott.
Aqui será um lugar onde você poderá tirar suas dúvidas. A cada semana postarei dicas, conselhos, depoimentos e espero que me ajudem postando dúvidas e perguntas.