sexta-feira, 3 de junho de 2011

Resultado da enquete: o que fazer quando seu filho se recusa a comer?


Esse é um tema delicado que afeta milhares de mamães as deixando muito angustiadas, estressadas e nervosas. Muitas, inclusive àquelas que não têm filhos mas têm sobrinhos e primos, já devem ter visto alguma cena, às vezes difícil de se imaginar, de um bebê ou criança pequena se recusando, terminantemente, a comer ou fazendo um escândalo diante de um prato de comida. Já pude presenciar uma cena em que um menino de 9 anos conseguia mobilizar toda uma família, transtornando a hora da refeição, quando lhe era oferecido outro alimento que não fosse pão. O menino fazia ânsia de vômito, chorava, xingava e dava chutes. Os pais aflitos aceitavam a manipulação e lhe davam o que ele queria para terem um pouco de sossego.

Acho que esse assunto começa a fazer parte do universo das mães, quando começa o desmame. Tudo pode ir muito bem ou muito mal dependendo da forma como se deu esse desmame, da relação da mãe com o bebê, do clima familiar em si, principalmente na hora das refeições e da importância que é dada aos alimentos de um modo geral.
É muito comum os pais oferecerem aquilo de que gostam, já que é o que se encontra disponível em casa, ou quando oferecem algo que não faz parte de sua dieta e a criança recusa, preferem não persistir dando a seguinte desculpa: "ele puxou a mim, também não gostava disso quando era pequeno".
Uma recusa a qualquer tipo de alimento e por um longo período, chegando a comprometer a saúde da criança,  deve ser investigada. Descartada todas as questões orgânicas, uma investigação psicológica se faz necessária, pois a recusa pode ser expressão de uma não aceitação de algum conflito latente ou explícito entre o casal ou até mesmo um gesto de protesto quanto ao que está sendo introduzido junto com o alimento, como angústia ou ansiedade na relação entre mãe e bebê, a atitude da própria mãe etc....
O importante, depois de avaliadas todas as questões citadas acima, é usar a criatividade, incentivar seu filho com pequenas quantidades de comida, convidá-lo a participar da elaboração do prato, não brigar ou puni-lo, não fazer cara feia, não ficar ansiosa, não oferecer comida fora de hora ou recompensas e agrados (o que só reforçará a recusa alimentar e aumentará o desgaste entre vocês). Se seu filho ingere muita quantidade de leite, diminua, pois a ingestão de leite supre a sensação de fome. Lembre-se também de respeitar as suas oscilações de apetite e de que ele também tem preferências e pode, de fato, não gostar de determinado alimento. Se ele não quiser comer naquele momento, dê um tempo a ele, não fique forçando. Pode ter certeza de que na hora que a fome bater ele vai comer. Esquente o prato que foi recusado ou, se já estiver próxima a refeição seguinte, usufruam da companhia um do outro. O que você não pode é ceder aos caprichos dele e lhe dar um biscoitinho ou um docinho, pois, rapidamente, ele aprenderá a controlá-la e a manipulá-la.
Seguindo todas essas dicas, tudo ficará mais fácil.
Quanto ao resultado da enquete: 28% responderam que tentam distrai-lo durante a alimentação, o que eu tenho que discordar, visto que tais atitudes desviam a atenção e comprometem a percepção dos alimentos; 42% responderam que esperam até que ele sinta fome e 28% não concordaram com nenhuma das alternativas.
Mamães e papais, mãos a obra.

terça-feira, 31 de maio de 2011

Voltando de férias

A partir de semana que vem, o blog será atualizado, já que voltei de férias. Darei o resultado da enquete e falarei sobre a mensagem da semana. Obrigada.

Gravidez com saúde para você, mamãe e seu bebê.

Como lidar com a notícia de uma gravidez? Para aqueles que já a esperavam e para os que não a esperavam, estar grávida é um momento singular e traz muitas dúvidas, preocupações e inquietações. Após o nascimento, acompanhar o desenvolvimento de seu bebê, se adaptando a ele, não é tarefa fácil. É uma fase cheia de perguntas, necessidade de respostas e esclarecimentos. As avós, tias, outras mães e profissionais de saúde podem ser de estimável ajuda.
Há quem pense que esta fase fica para trás depois que o bebê cresce. Não. Há sempre recaídas e retrocessos, pois a vida de um Ser Humano que está crescendo é assim. Está sempre rumo à independência, segundo Donald Winnicott.
Aqui será um lugar onde você poderá tirar suas dúvidas. A cada semana postarei dicas, conselhos, depoimentos e espero que me ajudem postando dúvidas e perguntas.